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Prefeitos reúnem-se com BRDE e Banco Mundial para conhecer o Programa Sul Resiliente

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Muitas pessoas sentadas olhando uma pessoa em pé falar
Prefeitos reúnem-se com BRDE e Banco Mundial para conhecer o Programa Sul Resiliente - Foto: Divulgação/Defesa Civil/ Ana Paola Dala Barba
Por Assessoria de Comunicação - ASCOM/ BRDE

Prefeitos, secretários municipais, assessores e técnicos da Defesa Civil de 13 municípios da Fronteira Oeste gaúcha reuniram-se na tarde desta quarta-feira (11), no Auditório do BRDE, em Porto Alegre, para conhecer o Programa Sul Resiliente que o banco está formatando em parceria com o Banco Mundial. A finalidade é construir resiliência nos municípios do Sul do Brasil através da oferta de crédito para preencher importantes lacunas de planejamento e de infraestrutura, dotando os municípios de melhores condições para enfrentar fenômenos naturais como inundações, deslizamentos e secas, bem como problemas decorrentes de intervenções urbanas.

O encontro se realizou na semana em que os técnicos do Banco Mundial trabalharam na sede do BRDE em sua segunda missão de preparação da Linha de Crédito para Resiliência Urbana no Sul do Brasil – o Sul Resiliente. Trata-se de uma operação inédita, uma experiência piloto que irá testar um novo modelo de arranjo do Banco Mundial com municípios brasileiros, por meio do BRDE.

O superintendente da AGPOA, Maurício Mocelin, e o gerente de Operações, Paulo Raffin, deram as boas-vindas aos convidados em nome do BRDE. Pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, o tenente-coronel Leandro Estabel Jung, chefe da Divisão de Convênios, saudou os participantes, acompanhado pelo major Rinaldo da Silva Castro, coordenador da Fronteira Oeste. Na sequência, Frederico Pedroso, especialista em gerenciamento de riscos de desastres do Banco Mundial fez a apresentação do Programa. Pelo Banco Mundial participaram também Emanuela Monteiro, especialista em desenvolvimento urbano; Pauline Cazaubon, gestora de sustentabilidade, e Luz Gonzáles.

Escuta de demandas locais

A presença de 10 prefeitos, dos municípios de Barra do Quaraí, Caçapava do Sul, Cacequi, Candiota, Dom Pedrito, Itaqui, Lavras do Sul, Manoel Viana, Santana do Livramento e São Gabriel, foi importante para indicar demandas compatíveis com as linhas gerais do Programa e esclarecer dúvidas diretamente com a equipe técnica responsável por sua elaboração. Isso permitiu avançar na identificação dos critérios de elegibilidade técnica para a futura linha de crédito, com base no exercício de focalização geográfica e na matriz de investimentos elegíveis.

Frederico Pedroso enfatizou o valor que o Banco Mundial atribui ao diálogo direto com os prefeitos e gestores municipais que serão os beneficiários do Programa. "Queremos aprender com a experiência de vocês para ter uma atuação com impactos locais mais significativos", disse.

Dentre as propostas de interesse de estados e municípios brasileiros que tiveram seu mérito avaliado pela COFIEX, a Linha de Crédito Sul Resiliente apresentada pelo BRDE obteve a primeira colocação. O Governo Federal autorizou, então, o ingresso de US$ 100 milhões do Banco Mundial para investimentos em preservação e mitigação de desastres naturais. De acordo com a política interna do BRDE, o total dos financiamentos será igualmente repartido entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Os prazos de carência são de cinco anos e a amortização poderá chegar a até 20 anos.

Ao final do encontro, o vice-presidente do BRDE, Luiz Corrêa Noronha, apresentou o histórico e os resultados já alcançados com o Programa BRDE Municípios. “O BRDE tem clientes em cerca de 90% das municípios da Região Sul e mantém um forte compromisso com questões socioambientais. Em 2015, criamos o BRDE Municípios para disponibilizar crédito e assistência técnica a projetos de infraestrutura econômica, social e turística, tanto em áreas urbanas como rurais, de forma permanente”, explicou.

 

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