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Defesa Civil Estadual traz dos Estados Unidos experiências para o gerenciamento de desastres no Rio Grande do Sul

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Equipe da Defesa Civil que participou do simulado na Florida Division of Emergency Management
Equipe da Defesa Civil que participou do simulado na Florida Division of Emergency Management - Foto: Defesa Civil RS

Com o objetivo de conhecer as mais avançadas práticas de gerenciamento e resposta a desastres, e trazer esses aprendizados para o Rio Grande do Sul, oficiais da Defesa Civil Estadual foram aos Estados Unidos participar do exercício simulado anual promovido pela Divisão de Gerenciamento de Emergências do Estado da Flórida, referência internacional nesse tipo de atividade.

O treinamento “Under Siege III” ocorreu entre os dias 25 e 28 de abril, no SEOC – State Emergency Operations Center”, em Tallahassee, capital do estado da Flórida. O local é estruturado para receber e reunir todos os setores envolvidos na coordenação das operações de preparação, mitigação, resposta e reconstrução de desastres. A permanente mobilização se justifica pela frequência com que a Flórida enfrenta eventos adversos de grande escala como furacões, ciclones e grandes alagamentos.

O exercício foi baseado no gerenciamento das ações de resposta a uma sequência de cenários desencadeados por ataques cibernéticos e terroristas que, na simulação, provocavam o rompimento de barragens, inundações e outros eventos inesperados que ocorriam ao mesmo tempo em toda a Flórida exigindo uma resposta coordenada e simultânea das autoridades. O foco das ações era minimizar os impactos para a população.

Durante quatro dias, o Tenente-Coronel Daniel Silva da Silva e o Major Vanderlan Frank Carvalho atuaram como observadores e puderam percorrer cada uma das vinte sessões funcionais de suporte que são mobilizadas nesse tipo de situação.

Com acesso ao sistema utilizados pelas equipes, puderam acompanhar em tempo real todas as demandas geradas para as equipes de ajuda humanitária, infraestrutura, telecomunicações, serviços de saúde, bombeiros, forças armadas, segurança pública, entre outras, e seus desdobramentos.

De acordo com o Tenente-Coronel Daniel “a expertise dos americanos nesse tipo de atuação vem justamente dessa cultura de planejar e testar constantemente as ações de enfrentamento aos riscos e desastres. Nesse sentido, foi possível identificar alguns mecanismos e ferramentas que podem ser replicadas nas atividades de Defesa Civil Estadual e Municipal, especialmente na implementação de uma rotina de exercícios simulados adaptados para a nossa realidade”.

Para o Major Frank, a agilidade no cruzamento de dados e os instrumentos de integração entre órgãos públicos e entidades civis também foram aprendizados importantes. “A própria estrutura física unificada, que favorece o compartilhamento e o acesso às informações, bem como a cooperação entre os atores envolvidos, pode servir de modelo para criarmos uma cultura de preparação permanente entre os integrantes do nosso Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil”.

Os oficiais preparam, para os próximos dias, uma apresentação detalhada sobre o exercício simulado para compartilhar os conhecimentos adquiridos com os demais integrantes da Defesa Civil Estadual.

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