A Defesa Civil Estadual, por meio da Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil da Região Metropolitana (Crepdec 1), acompanha a situação da gripe aviária junto aos municípios impactados pela doença. No último sábado (17/5), o governo do Estado declarou estado de emergência em saúde animal para o controle de focos de influenza aviária de alta patogenicidade. 

O cenário complexo e as dúvidas frequentes reforçam a importância do trabalho da Defesa Civil Estadual no assessoramento e direcionamento dos municípios, tendo como objetivo a preservação e o resguardo da população. Na segunda-feira (19), integrantes da Regional realizaram reunião técnica com o Prefeito de Tupandi, coordenadores de Proteção e Defesa Civil de Tupandi e Montenegro e técnicos da Secretaria de Agricultura e Veterinária do Estado. O objetivo era coletar dados e entender os protocolos de cada município. 

Já na quarta-feira (21), uma nova reunião foi realizada, desta vez com a presença de diversos coordenadores de Proteção e Defesa Civil municipais e técnicos das Secretarias de Agricultura e Medicina Ambiental do Estado. Na ocasião, a Regional pode alinhar conhecimentos, difundir os protocolos e estabelecer parâmetros técnicos aceitáveis para o enfrentamento da situação. 

Sobre a gripe aviária 

Dois focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), conhecida como gripe aviária, foram confirmados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): um em uma granja avícola de reprodução, em Montenegro, e outro em aves silvestres no Zoológico de Sapucaia do Sul. Ambos os casos foram isolados com os protocolos adequados ao plano nacional de contingência para evitar a disseminação da doença. Segundo técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por se tratar de uma granja voltada à reprodução, não há risco no consumo de carne ou ovos. 

O estado de emergência é válido nos municípios de Triunfo, Capela de Santana, Nova Santa Rita, Montenegro, Esteio, Canoas, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo e Portão. A área de emergência inclui a totalidade dos municípios, contudo, não corresponde à área de interdição, que se resume aos dez quilômetros a partir da coordenada do foco.